"É um fa(c)to que o pa(c)to..."

É Verão. Sendo Verão há praia e tempo livre. Havendo praia e tempo livre, compram-se mais revistas de fofocas (as tais cor de rosa). Havendo praia, tempo livre e consequentemente revistas de fofocas, há uma irritação profunda por ver que TODAS AS REVISTAS usam o acordo ortográfico que, a meu ver, é a pior coisa que fizeram nos últimos tempos (sem contar com uma lista interminável de coisas que o imbecil do Sócrates (não) fez). Por isso decidi usar esse acordo manhoso neste post, apesar de não ter nada para dizer. Aliás, até aqui acho que não houve nenhuma palavra modificada (AH, devo realçar que vou continuar a escrever português correto/correcto, de Portugal. Desculpem-me os brasileiros, mas fomos nós que "inventámos" a língua. Se alguém devia mudar eram vocês). Adiante... Um exemplo podre:
"É um fato que o pato efetuado entre x e y é atual".
Não faz sentido nenhum mas.... É um fato que o pato?! Como?! Um fato, em português é o conjunto calças e blazer. Um pato é um animal que faz "quá quá". Não faz sentido este acordo! Nenhum!
E mais! Há uns tempos, o meu sobrinho pediu, num café, uma palhinha, e a empregada brasileira vira-se "não é palhinha, é canudinho (canudjinho)"! Não, não é canudjinho. É palhinha. Porque antes as palhinhas faziam-se com uma técnica qualquer usando palha (explicou-me o meu pai. Vou saber melhor da história da palhinha e escrevo aqui).
Não tenho nada contra os brasileiros. Aliás, a Fafá, a minha depiladora(desculpem-me os amigos do Raul que andam a ler o blog, mas é uma coisa feminina) é amorosa. E é brasileira! Mas há coisas que me ultrapassam!

Sem comentários: